quarta-feira, 27 de março de 2013




"A expressão "concordo em gênero, número e grau".

Por Claudio Moreno (professor)

A expressão, que pretende ser uma forma enfática de manifestar nossa concordância para com alguma coisa, falha por se basear numa concepção gramatical errônea. Explico: a concordância é um mecanismo muito presente no Português (e quase ausente no Inglês): a flexão dos vocábulos subordinados repete os traços de flexão do vocábulo dominante. Dessa forma, a flexão dos adjetivos, dos artigos, dos pronomes possessivos, etc., repete os traços de gênero e número do substantivo que acompanham. Em "a minha nova JAQUETA amarela", todos os vocábulos estão refletindo os traços de jaqueta, o núcleo do sintagma; em outras palavras, eles "concordam" em gênero e número com jaqueta. 

Gramática da Nossa Língua


"Divirta-se e aprenda com nossa língua"

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Jogos do Só Português
Esta seção é dedicada ao aprendizado de um jeito descontraído, estimulando a capacidade de interpretação do conteúdo a partir de jogos. Estude brincando!
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terça-feira, 19 de março de 2013

Enem 2012: confira modelo de redação feito por professores

  • Equipe da Rede Pensi e sistema GPI elaborou um texto de referência para estudantes

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RIO - Os professores de redação da Rede Pensi e do Sistema de Ensino GPI, Rafael Cunha, Raphael Torres e Daniel Jorge, elaboraram uma redação modelo para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2012, cujo tema foi “A imigração para o Brasil no século XXI” e tinha textos de apoio sobre a vinda de bolivianos e haitianos. Leia e compare com a sua:
Uma nova canção
Índios, negros e brancos. Japoneses, haitianos e alemães. Essa histórica Torre de Babel compõe o quadro único da identidade étnico-cultural da pátria que hoje chamamos Brasil. Diante de tal perspectiva, seria paradoxal duvidar da capacidade de nossa nação acolher os novíssimos fluxos imigratórios que aqui aportam no século XXI. Como lidar com as nuanças do processo?
É preciso considerar, primeiramente, a questão da legalidade desses movimentos. Entraves diplomáticos e ausência de documentação básica fazem com que os novos habitantes se transformem em mais do que estrangeiros – estranhos. Prova disso são muitos latino-americanos que, impossibilitados de exercer atividades regulamentadas, submetem-se à informalidade e à exploração.
Por outro lado, a presença de imigrantes legais também pode provocar incômodos. O acirramento da competitividade no mercado pela chegada de trabalhadores qualificados – alguns, inclusive, europeus – dificulta a busca da utopia socioeconômica dos brasileiros. O mundo de Thomas More nunca pareceu tão romanticamente inalcançável.
Nesse contexto, muitas vezes, o cidadão se revela contrário à presença dos "invasores" em sua terra. Preconceito e, até mesmo, xenofobia – comportamentos repugnantes – acabam por ganhar projeção num cenário de suposta aceitação recíproca. Contrário à ideia aristotélica de pluralidade na desigualdade, o brasileiro desperdiça a chance de evoluir com o "novo".
Fica claro, portanto, que a tão exaltada sexta economia do mundo precisa ser mais capaz de considerar o lado humano de sua composição. Para isso, o Estado deve elaborar e efetivar leis e ações afirmativas de integração de imigrantes. A mídia precisa cumprir sua função social, aproximando diferentes culturas e ensinando a sociedade a olhar com mais zelo pelo outro. Talvez, assim, possamos um dia reescrever a Canção do Exílio, simbolizando o lar de – e para – todos: "Nossa terra tem palmeiras / Onde canta o sabiá".

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/vestibular/enem-2012-confira-modelo-de-redacao-feito-por-professores-6633257#ixzz2O3mJpvRH 
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